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O projeto Base para Unhas Fracas, iniciado em 2008, atuava publicamente como uma campanha publicitária de lançamento de um novo esmalte de unhas. Para tanto espalhou centenas de out-doors por toda zona metropolitana do Rio de Janeiro, veiculando a imagem de mãos – e unhas pintadas – de uma mulher casada ocultando suas partes íntimas, acompanhadas da marca do produto anunciado.
A campanha, que exacerbava a abordagem sexista da figuram feminina em peças publicitárias, foi lançada ainda nas cidades de Curitiba, Salvador e Belo Horizonte. Em todas as cidades, o trabalho foi acompanhado de ampla discussão pública evidenciado na imprensa e redes de discussão virtual. Isso prorrogou a exposição do trabalho, outras vezes destruído precocemente ou proibido de exibição, como na edição carioca.
Como parte do projeto, foram realizadas uma vídeo instalação (filmada em 16 mm, em parceria com a atriz Marcela Maria), uma série de Pinturas de Retoque (guache sobre puzzles), uma escultura cinética e publicados os textos “Contexto Base para Unhas Fracas: Cidade, paisagem, mídia externa” de Alexandre Vogler e “Base para unhas fracas (ou a pintura como assunto)” de Daniela Labra.
Todo esse material foi apresentado em mostras no Centro Cultural São Paulo (2009), espaço publico de Curitiba (Galerias Subterrâneas/Conexões Urbanas – FUNARTE, 2008), Galeria Carminha Macedo (BH, 2008), Mestna Galeria Ljubliana (2010) e Oi Futuro / RJ (Hight Tech – Low Tech, 2012)
Em 2010, com recursos do MinC, foi finalizado o curta metragem Base para Unhas Fracas, 35 mm, lançado no fim de 2010 na Cinemateca do MAM e exibido em festivais de cinema do Brasil e exterior.
Contexto Base para Unhas Fracas Cidade, paisagem, mídia externa. Alexandre Vogler
Base para Unhas Fracas - ou a pintura como assunto. Daniela Labra
