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Viajando no poder – Panorama do Estado da Universidade do Rio de Janeiro
Conjunto de sobrevôos de falcão monitorados por câmeras ligadas ao seu corpo. Imagens de 4 câmeras reproduzem simultaneamente o olhar panorâmico e vigilante da ave de rapina por sobre o complexo da UERJ. Apresentado em um monitor localizado na cabine de segurança do hall central da universidade. 2009/11
Estima-se que o falcão tem a visão nove vezes melhor que a dos seres humanos. É capaz de localizar, com precisão sua vítima, a 40 metros de distância. No campo da subjetividade é um animal coberto de forte simbolismo que se conecta tanto ao poder e a hierarquia medieval, quanto ao imaginário da Feitiçaria. Popularmente atribui-se ao falcão as virtudes da perspicácia, inteligência e superioridade dos seres visionários
A UERJ tem estrutura de Estado: campus, prefeito, burocracia, teatro, igreja e a população de uma pequena cidade. A gestão desse “estado”é monitorado pela lente ultra-sensível do Falcão. Mais que alusão ao controle e a onipresença do Estado, a alegoria do falcão estima a revelação daquilo que não pode ser visto na superfície.
Apresentado na mostra Campus (des)situado], UERJ, 2009 e ON-OFF, Guimarães, Portugal, em 2012 (intitulado Viajando no poder – Panorama Portugal)
Viajando no Poder – Panorama Portugal
Conjunto de sobrevôos de falcão monitorados por câmeras ligadas ao seu corpo. As imagens, apresentadas na cabine de segurança de um centro cultural, reproduzem o olhar panorâmico e vigilante da ave de rapina por sobre castelos, câmara municipais e outros aparelhos de poder da cidade de Guimarães, Portugal.
Estima-se que as aves de rapina detém uma visão 9 vezes melhor que a dos seres humanos. É capaz de localizar com precisão sua vítima a 40 metros de distância. No campo da subjetividade é um animal coberto de forte simbolismo que se conecta tanto ao poder e a hierarquia medieval, quanto ao imaginário da Feitiçaria. Popularmente atribui-se ao falcão as virtudes da perspicácia, inteligência e superioridade dos seres visionários.
No projeto desenvolvido em Guimarães, a gestão das instituições é monitorada pela lente ultra-sensível do pássaro. Mais que alusão ao controle e a onipresença do Estado, a alegoria do falcão estima a revelação daquilo que não pode ser visto na superfície.
Apresentado em um monitor localizado na cabine de segurança da Fabrica ASA, espaço que abrigou a mostra “ON-OFF” na cidade de Guimarães, Portugal. 2012